sábado, 31 de julho de 2010

Plano Cartesiano

Dinâmicas de matemática


1- Plano Cartesiano
Usei esta dinâmica de matemática, porque meus alunos se queixaram de que não sabiam fazer um gráfico. Então pesquisei um pouco e usei de criatividade para fazê-los entender e compreender a execução de um gráfico.

Questionamento:
Você sabe fazer gol?

Objetivos:

  • Reconhecer os elementos básicos que compõem um plano cartesiano
  • Entender a construção de um plano cartesiano
  • Identificar no espaço um par coordenado
  • Saber usar o papel quadriculado na construção de um plano cartesiano

Justificativas:
Uma das grandes dificuldades que se tem na linguagem matemática é a construção, interpretação e entendimento do plano cartesiano. Assim se faz necessário o reconhecimento, identificação e entendimento do plano cartesiano como base para a interpretação de gráficos, que estão presentes em nosso dia a dia em diferentes disciplinas e informações nas mídias de comunicação.

Modo de fazer:
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Resultado:

Conclusão:
Os alunos no início tiveram algumas dificuldades em usar o papel quadriculado e localizar o ponto no espaço. O nome do cartaz foi sugerido pelos próprios alunos, apenas sugeri usarem uma rede da baliza de futebol.
Percebi que uns ajudavam aos outros na localização dos pontos dentro da rede, pois quem fizesse o gol ganhava uma bala.
Além da execução do painel coloquei alguns exercícios para treinarem no papel quadriculado, que nunca haviam usado e não tinham a menor idéia de como fazer.
No final os trabalhos ficaram muito bons.
PARABÉNS meus adorados alunos!!!!

2- Percurso Livre de Matemática
Primeiro Encontro
Tipos de Gráficos

Exercícios de tipos de gráficos sugeridos no livro do Percurso Livre de Matemática, editado pela fundação Roberto Marinho. são cinco encontros e este é o primeiro.

Questionamento:
Você sabe fazer uma vitamina?

Objetivos:
  • Compreender o que é um gráfico
  • Interpretar os diferentes tipos de gráficos
  • Analisar as informações contidas num gráfico
Justificativas:
Os gráficos para serem interpretados necessitam conhecimentos prévios conceituais, os quais foram trabalhados em aula anterior e postada acima. Como um aprofundamento destes conceitos se faz necessário a compreensão e analise dos diferentes tipos de gráficos que frequentemente estão dispostos nos mais diversos tipos de comunicações.

Modo de fazer:


Conclusão:
A turma pode perceber de forma viva a construção de um gráfico. Puderam vivenciar aquilo que mais queriam aprender, fazer um gráfico. Após esta dinâmica fizemos o nosso encontro com os exercícios propostos para o primeiro encontro de matemática. As notas foram muito boas, pois a compreensão fora facilitada com as dinâmicas que fizemos até momento em matemática.



Dinâmicas de Matemática

Dinâmicas de Matemática

Dentro do Projeto autonomia, temos uma atividade que se chama Percurso Livre de Matemática. Aqui foram introduzidas algumas dinâmicas para estimular e fazer uma avaliação dos alunos na disciplina

1- Linguagem matemática e operações básicas
Modelo retirado do caderno de Período de Integração, páginas 50 e 51. algumas targetas foram adaptadas.

Questionamento:
Eu tenho, você tem?

Objetivos:

  • Usar a linguagem matemática como forma de reconhecimento de conceitos, como antecessor e sucessor de um número. Números pares e ímpares, múltiplos e fracionários
  • Reconhecer as operações básicas de soma, subtração, multiplicação e divisão
  • Interpretar a linguagem matemática no uso de operações básicas, bem como a sua linguagem.
Justificativas:
A matemática, assim como as demais disciplinas possuem uma linguagem própria e específica, muitos dos alunos no ensino médio trazem diferentes dificuldades oriundas do ensino fundamental, por isso se faz necessário uma avaliação prévia para ver como anda a bagagem de conhecimento do discente.

Modo de fazer:
Prepare tarjetas de 6 x 6 cm com o modelo abaixo. Coloque de cabeça para baixo e peça aos alunos para escolherem um ou dois, até que as tarjetas terminem. Peça então, para que um dos alunos comece com a sua tarjeta. Proceguir com o jogo até que todas as tarjetas terminem.


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Eu tenho, quem tem?
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Conclusão:
Os alunos sairam-se bem quanto a linguagem matemática, no entanto apresentaram dificuldades em multiplicação e divisão.

2- Números Multiplicativos e Fracionários

Questionamentos:
1- Quer contar comigo?
2- Quer apostar o dobro ou nada?
3- Quer dividir uma pizza comigo?

Objetivos:

  • Preparar e compreender uma tabela com as tabuadas de um até nove.
  • Identificar por simbologia a linguagem dos números múltiplos
  • Compreender a linguagem dos números fracionários
Justificativas:
Os alunos mostraram uma certa dificuldade na resolução de problemas que envolvam a multiplicação e a divisão, a contextualização destas linguagens e suas operações ajudam na compreensão dos conceitos.

Modo de fazer:
Divida a turma em três grupos e peça para que façam cartazes. Proponha um questionamento para cada cartaz. Instrua cada grupo a elaborar o seu.
1- Tabuada: uma tabela
2- Números multiplicativos: foi usado a forma cilindrica para expressar a unidade. A forma de triângulo, como tem três lado adota a significação de triplo. E a forma quadrada de quádruplo. Com estas tres formas geométricas básicas o aluno terá a oportunidade de criar, para expressar os outros números multiplicativos.
3- Números fracionários: foi sugerido a contextualização na forma de uma pizza, o que os aproxima de seu cotidiano.



Conclusão: 
Os alunos passaram a compreender melhor a linguagem matemática dos números multiplicativos e fracionários. No entanto, expressaram vermente que tinham dificuldades de realizar a operação de divisão.
Então propus assistirmos a tele aula do ensino fundamental que explica direitinho como realizar uma divisão. Em seguida passei alguns exercícios para fixarmos os conteúdos.

Aulas do ensino fundamental utilizadas foram:







sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dinâmica de Filosofia

Dinâmica em grupo de Filosofia das Tele aulas de 1 até 4

A Filosofia é uma disciplina que possibilita ao discente um olhar curioso em torno do mundo. Questionamentos e indagações fazem parte de nosso dia a dia, e na compreensão dos fatos com a lógica filosofica ajuda em muito em outras disciplinas também.

Eis algumas das perguntas que discutimos em sala de aula.


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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Associação Makana x Copa do Mundo

Projeto complementar que faz parte do projeto pedagógico do Colégio, com o tema África.

Questionamento:
O a África tem haver com a Copa do Mundo?

Objetivos:
  • Aproximar o aluno de nossa diversidade cultural, tendo como berço de um dos povos colonizadores de nosso país o continente africano.
  • Relacionar o tema África com a copa do Mundo
  • Contextualisar com música sobre o tema
  • Discutir fatores políticos, sociais, culturais e econômicos do Brasil e da África
  • Perceber que o esporte e a música tem a capacidade de unir o mundo pela paz
Justificativa:
O continente africano é um dos berços colonizadores de nosso país, muitas das nossas diversidades culturais são oriundas deste país historicamente.
Como estamos em época de Copa do Mundo, sugeri aos alunos que encontrassem uma relação entre os dois temas: África x Copa do Mundo.

Modo de fazer:
1- Pesquisa bibliográfica
2- Contextualização
3- Montar um painel

Resultados:
1- Pesquisa bibliográfica:
Alguns dos trabalhos feitos pelos alunos.
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2- Contextualização:
Apresentei à turma duas músicas do projeto Playing for change, música em volta do mundo para conectar e trazer paz, o qual já foi visto por mais de 30 milhões de pessoas. Um trabalho extraordinário da Sony que durou quatro anos, onde percorreram cinco continentes e gravaram com cerca de cem músicos que normalmente se apresentam nas ruas e praças.
Discutimos sobre as músicas desde a leitura de imagem até o aprofundamento que interliga ao trabalho deles sobre a África.
Para saber mais, clique nos links abaixo:
http://www.playingforchange.org/
http://playingforchange.com/


As músicas apresentadas foram:
 War/ no more trouble
Guerra/ sem problemas

Até que a filosofia que sustenta uma raça superior

E outro Inferior
É finalmente
E permanentemente
Desacreditado
E abandonadas
Havera guerra
Eu digo guerra
Que até lá já não

Primeira classe e cidadãos de segunda classe de qualquer nação
Até a cor da pele de um homem
Não é de maior significado que a cor de seus olhos
Eu digo guerra
 Até que os direitos humanos básicos
Sejam igualmente garantidos para todos,
Sem distinção de raça
Diz uma guerra
Até esse dia
O sonho de paz duradoura,
cidadania Mundial
Estado de moralidade internacional
Permanecerá em apenas uma ilusão a ser perseguida,
Mas nunca alcançada
Agora havera guerra - a guerra
Até que os regimes ignóbeis e infelizes
Que prendem nossos irmãos em Angola,
Em Moçambique,
África do Sul
Sub-escravidão humana
Foram derrubados,
Totalmente destruída
Bem, havera guerra
Eu digo guerra
Guerra no leste,
Guerra no Ocidente,
Guerra no norte,
Guerra no sul
Guerra - a guerra -
Rumores de guerra
E até aquele dia,
O continente Africano
Você não conhece a paz,
Nós africanos lutaremos - nós achamos que é necessário
E sabemos que vamos ganhar
Como estamos confiantes
Na vitória
Do bem sobre o mal
Bem sobre o mal, yeah

Don't worry
Não se preocupe

Vamos, não se preocupe meu irmão
nesse mundo todos somos os mesmos
nós devemos encontrar a paz
nós devemos encontrar isto juntos
não está longe do seu coração
você tem a boa vibração
deixe seu coração seguir o ritmo
quando a voz te der emoção
você tem paz completa
Quando as borboletas dançam no céu
Quando isso não parece com o que você queria que parecesse

 Você tem a boa sensação (x2)
Você tem a boa vibração










3- Apresentação:
Depois da contextualisação e dicussões em torno de esporte, apartheid, Mandela e situações políticas, econômicas, sociais e culturais, os alunos montaram um painel.
Na apresentação para as outras turmas do Colégio, eu tenho o prazer e o orgulho de dizer que os alunos do PA EM noite, NÃO tinham nenhum papel na mão para ler. Se apresentavam educadamente, discursavam sobre o assunto e respondiam a todas as perguntas dos visitantes.
Deram um show de criatividade, e firmeza de conhecimento sobre a Associação Makana e a sua interrelação com a Copa do Mundo em seus muitos aspectos.
Nas imagens que verão abaixo, perceberam que eles montaram o painel com imagens, e usaram a técnica da leitura imagética para apresentar o trabalho.
PARABÉNS QUERIDOS ALUNOS!!!

Filosofia

Filosofia tele aulas de 1 até 4

1- Conhecimentos Empírico e Científico

Questionamento:
Quanto pesa isto?

Objetivos:
  • Diferenciar entre os conhecimentos científicos e empíricos
  • Formular hipóteses através de conhecimentos epistemológicos
  • Construção de idéias e conceitos através da indagação e do debate, do filosofar
  • Constatar por leis, sistemas e tecnologia, para explicar de modo racional aquilo que se está observando 
Justificativas:
A simples palavra "empírico" é de difícil compreensão por parte do aluno para ser entendida em sua acepção de ação, por isto ela requer um confronto com os conhecimentos epistemológicos e filosóficos natos em todos nós.
Desconstruir conhecimentos e reconstruí-los é tarefa árdua em cada um de nós, pois existe sempre uma resistência natural ao novo. O novo deve sempre apresentar uma forma lógica de convencimento, com estruturas padrões de sinapse neural. O conhecimento científico

Modo de fazer:
Material:
- um pacote fechado de sal de meio quilo
- um apagador de quadro branco
- uma pedra
- uma balança digital

Pedir aos alunos que segurem um por um dos objetos e calcule o peso de cada um. Levante uma dúvida sobre o pacote de sal. Será que é verdade que tem 500 gramas mesmo? Só porque está escrito?
Deixe a turma debater em torno do assunto, levantar hipóteses.
Depois pese cada um dos objetos na balança digital e anote os pesos.

Conclusão:
A turma filosofou, levantou hipóteses, formulou idéias e contatou com metodologia científica (balança) as medidas de massa de três objetos.
Houve uma surpresa generalizada quanto a sensibilidade na medida empírica quanto se verificou as medidas de massa na balança. O maior espanto foi em relação ao pacote de sal que pesava mais de 500 gramas.



terça-feira, 27 de julho de 2010

Biologia

Dinâmicas de Biologia das tele aulas de 1 até 10


1- Nutrição

Questionamento:
O que você NÃO gosta de comer, e porque?

Objetivos:

  • Chamar atenção para o tipo de alimentação consumida pelo indivíduo
  • Questionar se a alimentação está sendo adequada para a manutenção da sua saúde
  • Fazer perceber que comer é diferente de se alimentar.
  • Levantar discussões de possíveis doenças causadas pela má nutrição

Justificativas:
É muito fácil perguntar ao jovem o que ele gosta de comer, e todos sabemos que a resposta preferida está nos fast foods.
O jovem em geral está acostumado a receber sermões sobre sua alimentação inadequada, mas dificilmente perguntam porque não gostam. Se é por hábito, por impulso, pela aparência, o tipo de sabor e até o paladar individual de cada um.
Fazer o jovem perceber que a sua saúde é importante, e que deve acostumar o seu paladar com alimentos saudáveis é muito difícil. além de fazê-los perceber que Comer não é a mesma coisa que se alimentar e nutrir.

Modo de fazer:
Pedir aos alunos que escrevam em seu caderno todos os alimentos de que não gosta.
Socializar na turma o que cada um escreveu, e em seguida levantar as discussões.

Conclusão:
Alguns alunos se mostraram avessos a fígado de boi, um aluno disse que não gosta da textura da cebola. Poucos na turma não gostam de todas as frutas. E a maioria não tem o hábito de comer legumes e verduras.
A turma chegou a conclusão de que uma alimentação adequada aliada a não ingestão de álcool e drogas, com boas horas de sono previne uma infinidade de doenças. Além disso coadjuvam exercícios físicos de qualquer espécie para uma saúde perfeita.

2- Experimento de Nutrientes

Questionamento:
O que você anda comendo?

Objetivos:

  • Analisar qualitativamente nutrientes básicos em alimentos consumidos no cotidiano
  • Identificar que um determinado tipo de alimento é mais rico em um dos nutrientes
  • Perceber que os alimentos tem a maioria dos nutrientes básicos, só que são mais ricos em um ou outro
  • Fazer com que o aluno adote uma postura investigatória científica
  • Confrontar o conhecimento empírico com o conhecimento científico
  • Usar a linguagem científica para registrar os fatos ocorridos em forma de tabelas e redação própria.

Justificativas:
Trazer para a sala de aula experimentos, mesmo que de forma demonstrativa, sempre despertam o interesse dos alunos no aprendizado. Os materiais usados são de fácil aquisição em super mercados e farmácias, proporcionando uma aproximação do conhecimento científico com o cotidiano do aluno.
A aula experimental aprofunda o conhecimento do aluno em nutrientes alimentares. Além de ajudar no uso de mais um tipo de gênero textual, o científico.
Fazer com que os alunos confrontem seus conhecimentos empíricos com os fatos científicos, traz um reflexionar sobre atitudes e posturas diante da vida.

Modo de fazer:

Conclusão:
Os alunos mostraram um tremendo interesse pela aula, e pediram para que tivessemos mais aulas como esta, pois os conteúdos ficam fáceis de serem assimilados. O comparativo com o seu cotidiano e o fazer pensar e reflexionar sobre os resultados do experimento, mostraram à eles que as pesquisas de um modo geral não são verdades absolutas e acabadas, mais que estão constantemente em evolução e progresso, para o nosso bem estar ou não.

3- Lista de Exercícios

Questionamento:
Você sabe fazer?

Objetivos:

  • Refletir sobre os conteúdos ministrados nas dez aulas de biologia através das tele aulas.
  • Socializar saberes em pequenos grupos, para que a união faça a força
  • Aprender a fazer, e a prender a ser
Modo de fazer:
Aplique o questionário na turma para ser resolvido em grupo sem consulta em material impresso ou qualquer outro meio, apenas as suas memórias.

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Conclusão:
A menor nota na turma foi 7,5 e a maior 8,5. Estou muito orgulhosa de meus alunos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

L.P. Tele aulas de 1 até 10 continuação

Módulo I
Unidade 1
Dinâmicas das tele aulas de língua portuguesa de 1 até 10
Continuação

5- Tipos de textos, gênero textual
Uma Carta pessoal

Questionamento:
Sei me expressar?

Objetivos: 
  • Identificar elementos de comunicação, como: mensageiro, destinatário, mensagem, código e canal
  • Reconhecer a carta como um gênero textual que possui uma estrutura padrão de escritura
  • Saber usar a estrutura padrão de escritura de uma carta em linguagem informal
Justificativa:
Os alunos estão acostumados a escreverem pequenas mensagens em linguagem simbólica no ORKUT e MSN, o que nos remete a cometer erros dentro de nossa linguagem padrão. 
O mercado de trabalho está cada vez mais exigente quanto as formas de comunicação oral e escrita pelos profissionais, o treino do escrever e do reescrever faz com nos aprimoremos em termos de comunicação.
Para começar esta prática é sugerido que se começe com um gênero textual simples e comum em nosso cotidiano, que é uma carta de cunho pessoal em linguagem informal. 

Modo de fazer:
 Questione a turma se eles sabem como se escreve uma carta. E apresenta a forma padrão com que ela é escrita:
1- Localização geográfica e tempo cronológico, ou seja uma data.
Rio de Janeiro, 23 de abril de 2010
2- Vocativo, o nome da pessoa a quem a carta é dirigida, o destinatário
Querida professora,
3- Mensagem, aquilo que o remetente quer escrever, pode ser para informar algo acontecido, saber notícias, questionamentos, pedir informações, etc. 
4- Código, é a forma com que estamos nos comunicando, neste caso é através da palavra escrita, que pode ser de forma oral ou por símbolos também, conforme fazem nas comunicações digitais. A própria letra que usamos é um símbolo, do qual fomos treinados para identficar como sendo esta ou aquela, por exemplo: T, esta letra se chama tê, R e esta se chama erre.
5- Canal, é a tecnologia usada para enviar a mensagem, papel, telefone, computador, telegrafo, etc.
6- Assinatura, é a identificação de quem está enviando a mensagem, o remetente.
7- P.S., abreviatura da expressão latina post scriptum, que significa "depois de escrito". Geralmente é usado para reforças uma observação, ou algo que a pessoa tenha esquecido de escrever e queira chamar a atenção. O seu uso é opcional.

Peça para a turma escrever uma carta para alguém de quem goste muito e há muito tempo não tem notícias. Depois preencham adequadamente o envelope da carta: 
Na frente do envelope se coloca o destinatário: nome, endereço e código de endereçamento postal (CEP).
No verso escreve-se as informações do remetente: nome, endereço e o CEP

Conclusão:
A maioria da turma escreveu uma carta para a professora, contando as suas espectativas, esperanças e dissabores. Me senti muito honrada em poder receber tanto carinho, e ao mesmo tempo ser uma destinatária de tanta confiança. Espero, sinceramente, poder corresponder ao que eles almejam, se não tudo pelo menos uma boa parte. Vou tentar fazer o melhor que eu posso, com todas as minhas limitações e qualidades. Só não quero decepcioná-los, mas que compreendam que também estou aprendendo junto com eles.

6- Interpretação de textos
Tipos de textos

Questionamentos:
Eu escrevo como?

Objetivos:

  •  Reconhecer os códigos de linguagem
  • Identificar a forma como se escreve
  • Trabalhar formas de comunicação
  • Identificar o gênero textual
  • Educar o olhar visual
  • Diferenciar tipos de linguagem, como as formais, coloquiais, regionais e informais
Justificativa:
Os alunos dentro da proposta pedagógica da Fundação Roberto Marinho educam a visão para fazerem uma leitura imagética. A percepção do olhar fica acurada para perceber os detalhes das imagens e os porques de estarem lá. As imagens não só informam, como também ajudam a construir diferentes saberes através da memória visual. Aqui vale lembrar que uma imagem vale mais que mil palavras.
A proposta da atividade é proporcionar um brainstorming nos principais gêneros textuais que utilizam. Além de poder avaliar os códigos de linguagem e os tipos de linguagem.


Modo de fazer:
Aplique individualmente o documento anexo.

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I nterpretaçao gabarito
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Conclusão:
Foi uma ótima oportunidade para os alunos demonstrarem o seu aprendizado em nos códigos de linguagem e tipos de linguagem. No entanto, puderam perceber que necessitam de mais atenção em relação aos tipos textuais.

7- Classificação dos substantivos

Questionamento:
O que você sabe sobre substantivos?

Justificativa:
Uma boa maneira de aprofundar os conceitos de substantivos é a ferramenta de caça palavras. Os alunos gostam e ajudam a fixar os seus conhecimentos.

Modo de fazer:
Existe um programinha disponível na net que é fácil de baixar e usar. Ainda se pode editar o caça palavras numa planilha excel se for a preferência.
 Link: http://terrabrasil.softonic.com/ie/31609/EclipseCrossword

Aqui tem um exemplo do qual apliquei na turma.

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Conclusão:
Os alunos gostaram muito deste tipo de atividade, onde tiveram a oportunidade de aprofundar o tema de substantivos.

8- Substantivos femininos biformes

Questionamento:
Você sabe qual é o feminino?

Justificativa:
Substantivos é uma classe de palavras bastante extensa e complexa em suas muitas significações. Uma boa maneira de aprofundar o feminino de substantivos biformes é através de caça palavras.

Modo de fazer:
Existe um programa leve, de fácil instalação e uso, onde a pessoa pode criar  sua própria caça-palavras.
Link: http://blog.dicasdeexcel.com/2008/08/crie-seu-prprio-caa-palavras.html

Aqui tem um exemplo que apliquei na turma:
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Conclusão:
Mais uma ferramenta didática que os alunos adoraram, pediram para repetir sempre que possível. Gostam de aprender "brincando", conforme eles citam em sala de aula.

domingo, 25 de julho de 2010

L.P. Tele aulas de 1 até 10

Módulo I
Unidade 1
Dinâmicas das tele aulas de língua portuguesa de 1 até 10

1- O conceito de substantivos:
Modelo adaptado do Livro do professor de língua portuguesa do novo telecurso, página 20, volume 1.

Problematização:
Você sabe que palavra é esta?

Objetivos:
  • Trabalhar o conceito de substantivos
  • Elaborar frases
  • Conhecer o significado das palavras através do dicionário
  • Refletir sobre a importância das palavras
Justificativa:
Os alunos ao iniciarem as aulas de língua portuguesa são apresentados a importância das palavras, linguagens e modo de expressão. As palavras possuem classes e dentre elas os substantivos. O professor tem a oportunidade de avaliar a forma com que o aluno está escrevendo e se comunicado tanto na forma escrita quanto na verbal.

Modo de fazer:
Cole em uma cartolina ou papel pardo as seguintes tarjetas lado a lado em qualquer ordem:
AÇÕES   QUALIDADES   OBJETOS/COISAS   ESTADOS/SENTIMENTOS   SERES REAIS   SERES IMAGINÁRIOS

 Faça tarjetas de tamanhos menores com as seguintes palavras:
 CONSTRUÇÃO, ESPERTEZA, AMOR, LÁPIS, HOMEM, SEREIA, LOBSOMEM, MULHER, TELEVISOR, FELICIDADE, INTELIGÊNCIA, FUGA, GRITARIA, CORAGEM, EMOÇÃO, COMPUTADOR, ANIMAIS, BRUXA, CORRIDA, HUMILDADE, ALEGRIA, RAIVA, CASA, COLEGAS, CAIPORA, NATAÇÃO, BONDADE, COMPAIXÃO, TELEFONE, PESSOAS.

Estas últimas tarjetas são distribuidas aos alunos e eles são convidados a  colocar em baixo das tarjetas que estão coladas no papel pardo. Depois peça aos alunos que escolham uma linha horizontal de palavras e tentem formar uma frase com todas as palavras da mesma linha.

Num segundo momento os alunos são convidados a darem o significado das palavras com o auxílio do dicionário.


Conclusão:
Impossível formar uma frase, mesmo trocando as palavras de lugar,porque não existem verbos, adjetivos, artigos, advérbios, etc. Tem-se apenas substantivos e a frase por mais bem arrumada que fique, tem a aparência de uma coisa telegrafada sem sentido e sem nexo.


No segundo momento os alunos tem a oportunidade de fazer o uso do dicionário como um aliado na compreensão das palavras, formação de frases com uma única palavra em sua linguagem oral.


2- Polissemia 
Os vários sentidos de uma única palavra.
Modelo adaptado do Livro do professor de língua portuguesa do novo telecurso, página 29, volume 1.

Problematização:
Como está o seu coração?

Objetivos:
  • Reconhecer a multiplicidade de sentidos de uma única palavra ou locução 
  • Perceber o uso em sentido figurado das palavras
 Justificativa:
A polissemia ajuda o aluno a perceber o dinamismo da língua. são raras as palavras que não apresentam vários sentidos, se apresentando como um fenômeno comum e natural entre as diferentes línguas.Difere da homonímia por ser a mesma palavra, e não, palavras com origens diferentes que convergiram foneticamente; as causas da polissemia são: 1) os usos figurados, por metáfora ou metonímia, por extensão de sentido, analogia etc.; 2) empréstimo de acepção que a palavra tem em outra língua.
Na homonímia a palavra tem a mesma escrita (homônimos homografos) ou o memso som (homônimos homofanos). Ex: São do verbo ser (3ªpess., do pl, do pres. Ind.)
                         São de estar saudável
                         São de santo, São Jorge


Modo de fazer:
Prepare tarjetas grandes ou médias com as seguintes frases e distribua entre os alunos
Abrir o coração
De cortar o coração
Do fundo do coração
Entregar o coração a alguém
Ficar com o coração nas mãos
Fazer das tripas o coração
Por o coração à larga (de lado)
Ter coração mole
Ter um grande coração
Ter um coração de pedra
Ter o coração perto da goela


Peça para os alunos andarem aleatóriamente pela sala, e ao seu sinal eles param e seguram na mão do colega que estiver mais próximo. Um irá dizer a sua frase para o outro e explicar o que a frase significa para ele. Depois poderemos socializar entre todos da turma.


Conclusão:
A turma é composta de 90% de homens, e no início foi bem difícil fazer com que expressassem seus sentimentos. havia uma certa resistência pela condição do gênero. Pergntei para a turma se por um acaso um homem é desprovido de sentimentos, como: raiva, ódio, rancor, amizade e amor. Eles se entreolharam. 

Continuei falando com a turma que eles tinham que se libertar destas condições impostas pela sociedade machista,que alçassem vôo nas asas da imaginação e deixassem fluir o que eles tinham de mais bonito dentro deles: a condição humana de distinguir os sentimentos e senti-los com a intensidade devida. Expliquei que ninguém tem como avaliar a intensidade de um amor e um ódio em outro ser humano, só a própria pessoa pode avaliar.


Então, continuamos a dinâmica e escutei as belas conclusões que os alunos poderiam dar, respeitando os limites e querendo superar os mesmos.


3- Tipos de linguagem
As várias formas de expresão da comunicação
Modelo proposto no curso de capacitação do PA EM


Problematização:
Que língua você fala?


Objetivos:
  • Trabalhar a linguagem oral e corporal
  • Reconhecer as várias formas de expressão da comunicação
Justificativas:
Existem vários tipos de comunicação, desde um simples animal que pode se comunicar através de feromônios até o ser racional e inteligente que pode usar o seu próprio corpo para expressar um pensamento. O uso de uma linguagem apropriada faz com que mensageiro e destinat rio usem signos de decodificação que sejam compreensiveis para ambos.

Modo de fazer:
Separe dois grupos de quatro pessoas. Cada grupo tem uma missão, onde irão mostrar uma cena sem o uso de frases e palavras compreensivas. Poderão fazer mímicas ou dizer palavras como bbbbbzzzzzzzzz, fizzzzzzzz, blá blá blá, etc.
O primeiro grupo foi a um estádio de futebol e o segundo grupo estava numa sala de aula, onde um dos integrantes era o professor.

Conclusão:
A turma se comunica constantemente com o uso de gírias e palavras de baixo calão. O uso de uma linguagem informal admite estes tipos de palavras, mas procurei mostrar à turma que dentro de uma entrevista de emprego não ficaria bem, ou mesmo ao atender um cliente, a linguagem deve ser mais educada e formal. O uso constante deste tipo linguagem ao qual a turma está habituada cria uma espécie de vício, e mesmo sem querer as palavras de baixo calão saem, sem a pessoa perceber. Insisti com a turma que nãopodem chegar a um cliente e dizer: "-tá ligado?". Chegariam para a pessoa e diriam: "- O senhor(a) deseja alguma coisa? Em que posso ajudar?" Tá ligado não é uma boa forma de comunicação dentro de um ambiente de trabalho.
A turma se identificou bem com a linguagem corporal e identificaram seus vícios de linguagem.


4- Interpretação de textos
As várias formas de expressão da comunicação


Problematização:
Qual é o seu sonho?


Objetivos:
  • Trabalhar os signos verbais e auditivos através da leitura
  • Reconhecer o significado e sentido das palavras
  • Interpretar o uso das palavras na ação da comunicação
  • Identificar a poesia como um dos gêneros de literatura na arte de escrever
  • Aprofundar o conhecimento dentre os diferentes tipos de linguagem para comunicar o viver e o vivido através das palavras e dos gêneros de literatura.
Justificativa:
Trabalhar a interpretação de um dos gêneros da literatura propicia a estimulação da sensibilidade dos alunos. TEm a oportundade de desenvolver a funcionalidade da leitura não só como um reconhecimento de signos linguísticos, mas como também a intimidade do uso das palavras em suas várias formas de significação. O uso do dicionário é sempre indispensável nas nossas aulas, onde o entendimento das significações extrapolam a razão e a emoção do misterioso mundo das palavras.


Modo de fazer:
Distribuir o poema impresso entre os alunos. Antes da leitura paragrafada, chamar a atenção dos alunos para o que está escrito lá no final do poema. Pergunte o que significa o texto. Discuta com eles a importância do período histórico em que foi produzido o poema. Isto ajudará a entender melhor o poema, o porque dele ser escrito. Estimule uma pesquisa sobre o período Napoleônico e o autor Victor Hugo.

Poema para ser impresso:

Eu Sonhei Um Sonho

Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus seria misericordioso

Então eu era jovem e destemida
Quando sonhos surgiram e foram usados e desperdiçados
Não havia nenhum resgate a ser pago
Nenhuma canção não cantada, nehum vinho intocado

Mas os tigres vêm à noite
Com suas vozes suaves como trovão
Como eles despedaçam sua esperança
Transformando seus sonhos em vergonha

E ainda sim sonhei que ele veio até a mim
E que viveríamos os anos juntos
Mas há sonhos que não podem ser sonhados
E há tempestades que não podemos prever

Eu tive um sonho que minha vida seria 
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente daquilo que parecia
Agora a vida matou o sonho que sonhei


O poema faz parte da peça Os Miseráveis, baseada no livro de mesmo nome escrito por Victor Hugo em 1862, na França, durante o período histórico de Napoleão Bonaparte. A peça Os Miseráveis já foi vista por 42 milhões de pessoas em 29 países. A versão britânica está em cartaz em Londres desde 1980.

Num segundo momento, fale com a turma que o poema é cantado e que eles conheçem. Foi um fenômeno mundial de interpretação. Pergunte a turma se eles querem ouvir o poema cantado, para suscitar a curiosidade deles. E coloque o vídeo para rodar.





Conclusão:
Os alunos tiveram a possibilidade de praticar não só a oralidade de um poema, bem como a funcionalidade dos significados dentro de um gênero literário.
Puderam perceber que o hábito da leitura desvenda mundos e rompe barreiras históricas culturais.
A percepção da turma foi a necessidade de prestar mais atenção em outras disciplinas, como história. Perceberam que as divisões didáticas em disciplinas são apenas ferramentas educacionais para se ministrar conteúdos específicos da área, mas que uma se entrelaça na outra, como se estivessem em uma grande teia bem arquitetada.
A turma  primeiro ficou muito curiosa quanto a forma cantada, e extremamente surpresa com o vídeo. Fizeram a observação de que deveriam pesquisar mais sobre um tema para aprofundar seus conhecimentos.
O que nos remete para o questionamento inicial: "-Qual é o seu sonho?"
Conforme eles mesmo dizem: "-Professora, nós vamos tirar uma onda, porque ninguém pode imaginar que a Suzan Boyle canta um poema de Victor Hugo, que faz parte de uma peça que está em cartaz há 30 anos."
O entusiamo dos alunos e o despertar curioso está nascendo em cada um deles, e observar este crescimento, é maravilhoso!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Cartomante

Percurso Livre de Língua Portuguesa
Primeiro encontro: A Cartomante, contos consagrados de Machado de Assis

Problematização:
Você sabe o que é uma barcarola?

Objetivos:
  • Estimular a curiosidade dos alunos quanto ao significado da palavra
  • Entender palavras de origem estrangeira.
  • Aprofundar os seus conhecimentos em gêneros musicais. 
  • Entender o uso da palavra dentro do conto da Cartomante.
  • Ampliar o conhecimento em gêneros de poesias.
Justificativas:
Aprofundar o conhecimento dos alunos quanto ao significado das palavras, sua origem e uso em determinada época da história. A palavra barcarola é de origem italiana, vem de barcarolle. Barcarolle é uma canção típica dos gondoleiros venezianos.
Ampliar o conhecimento dos alunos quanto aos gêneros musicais, dos quais não estão acostumados. A barcarolle faz parte do segundo ato da ópera Les Contes D'Hoffmann, que induz o aluno a fazer uma analogia com o conto.
Na literatura é um gênero de poesia no qual a cadência do verso procura reproduzir o compasso dos remos batendo na água.

Dinâmica:
Foi preparado um ambiente questionador. Expliquei a turma que para entender a palavra era necessário fechar os olhos, se imaginar dentro de uma gondola e escutar a música.
Dentro do conto de Machado de Assis a cartomante cantarolava uma barcarola por que?
Porque tinha enganado o pobre do Camilo e levado o seu dinheiro.
O cenário da ópera estimulou os alunos a fazerem comparações com o conto.



domingo, 18 de julho de 2010

Socialização Coletiva

Tem ocorrido diferentes tipos de socialização coletiva dentro da turma. Desde um simples aniviersário até formação de grupos de estudos. Acho isto uma maravilha. Meus alunos aos pouquinhos estão formando uma consciência coletiva de ajuda, e percebendo que a união faz a força.

Aniversários, mensagens individuais (Scrap), mensagens coletivas e até torpedos no dia dos namorados.
Os alunos são super cirativos!
Parabéns turma!

Vejam esta apresentação

Memorial

O que é um memorial?

Memorial é um caderno ou livro de registro. O aluno e o professor ficam a vontade para registrarem seus sentimentos, suas vitórias, obstáculos, acontecimentos de uma forma geral. Achei esta idéia muito boa, porque tenho tido a oportunidade de registrar os eventos que ocorrem em sala de aula. Anoto o progresso de cada aluno e fico muito orgulhosa deles.

De uma forma geral, dentro da turma, pude observar que todos tem um toque individualista, que aos poucos tenho quebrado este paradigma, e tornando a turma mais cooperativa em termos de equipe.

Também pude notar uma enorme dificuldade deles se expressarem verbalmente, usam a linguagem corporal para manifestar os seus desagrados, que também tenho conseguido alguns progressos, mostrando aos alunos, que estou sempre disposta a escutar suas opiniões.

Ainda pude notar um enorme potencial em cada um, inteligências multiplas que ainda estão por desabrochar. Tomara Deus que eu consiga ser uma facilitadora neste desabrochar de uma construção maior em cada um deles.

O Colégio Estadual Professor José de Souza Marques faz parte da Agenda 21, unindo elos de cidadania. Antes de assumir a turma do PA EM, eu havia começado um trabalho com algumas turmas sobre a dengue, uma das doenças transmitidas pela água. Para inserir a turma dentro da Agenda 21, propus em fazermos papel reciclado. A turma adorou a idéia. E assim começamos a construir algo, pois foi o primeiro dia que consegui ver sorrisos nos lábios de meus alunos, minha primeira felicidade.

Eles estavam empolgados e pediram mais atividades em que pudessem trabalhar e participar efetivamente.

As fotos não ficaram muito boas, porque estava à noite e a iluminação da quadra era péssima.

Estou com dificuldades de arrumar atividades fora do Colégio, como um passeio, à noite, porque a maioria trabalha durante o dia, e é muito difícil arrumar um passeio à noite para eles.

Assitam a apresentação e julguem por vocês mesmos.

Auto retrato

Você sabe fazer um auto retrato?

Olhando no espelho, será que me conheço o suficiente?
Quem sou eu?

O auto retrato é uma maneira de pararmos e fazer uma reflexão sobre nós mesmos.
O que sou, quem fui até agora, o que pretendo fazer no futuro?
Estas são algumas perguntas que só cada um de nós pode responder.
Fazendo uma reflexão profunda e íntima.

Para ajudar a minha turma, preparei uma apresentação, para que eles pudessem se conhecer um pouco.
Após ver a apresentação faça o seu auto retrato e guarde no seu memorial, para mais tarde ver o quanto conseguiu progredir em sua busca interior.

Reflita sobre o que está escrito na apresentação e a música que toca.

Boas Vindas!

No primeiro dia de aula, preparei uma apresentação para receber os meus alunos. Confesso que estava um pouco anciosa, porque não sabia que tipo de pessoa frequentaria as minhas aulas à noite. Minha preocupação era recebê-los bem e prepará-los para uma metodologia pedagógica completamente diferente da que estavam acostumados.

Foram chegando aos poucos. Eu já estava na sala desde cedo, para preparar a recepção. Se mostraram muito desconfiados, principalmente porque eu havia colocado a música da apresentação para tocar antes deles chegarem. A minha intensão era amenizar o ambiente austero de uma sala de aula, fazê-los se sentir á vontade num ambiente jovial e que falasse a linguagem deles.

Para minha surpresa, alguns dos alunos já tinham frenquentado as minhas aulas em anos anteriores, e me senti mais a vontade, vê-los me deu mais segurança. Foi surpresa para eles também, me abraçaram e beijaram. Acho que eles também precisavam se sentir seguros como eu.

Conforme íam chegando, escutando a música que tocava, eles perguntavam se alí era mesmo a sala do projeto autonomia. Eu dizia que sim, dava as boas vindas e ía instruindo a construção de seus crachás. Eu já havia preparado o meu para dar o exemplo.

Em seguida, eu me apresentei e pedi a todos que se apresentassem também. Basicamente disseram seus nomes e de que turma haviam vindo.
Conversei bastante com eles, mostrando a dinâmica pedagógica do projeto autonomia.

Coloquei então a apresentação que tinha preparado para eles e depois socializamos as conclusões que tinhamos chegado com o que foi apresentado.

No final da aula, pedi aos alunos que contassem o que tinhamos feito durante a aula toda. E um deles me surpreendeu com a observação: "-Hoje nós viemos aqui para falar da nossa vida prá todo mundo." Ele disse num tom reprovativo e debochativo. Expliquei à ele e a todos que se eu iria trabalhar com eles todo dia durante dois anos, eu precisava conhecê-los, e os colegas também. Afinal, vai ser a nossa segunda casa, segunda família, e como vou trabalhar com quem não conheço nada? Acho que todos precisamos nos conhecer e aproximarmos uns dos outros para que possamos realizar um bom trabalho, não acham?





E vocês, o que acharam da apresentação?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Apresentação

Sou professora do ensino médio. Vou utilizar esta ferramenta para registrar o meu diário de classe no Projeto autonomia, do qual sou professora no Colégio Estadual Professor José de Souza Marques, no curso noturno.

O Projeto Autonomia do Ensino Médio (PA EM), tem como finalidade diminuir a incidência de alunos com disparidades entre idade e série.

Eu iniciei no dia 03 de maio de 2010 com uma turma à noite. A lista de presença pode constar com no máximo 35 alunos por turma. Na minha listagem contavam com muito mais que isto. Os alunos excedentes ficaram numa lista de espera, aguardando por uma vaga. Durante duas semanas, que chamamos de Semana de Integração alguns alunos compareceram no primeiro dia e depois não voltaram mais e outros nem apareceram.
Os alunos que estavam na lista de reserva foram aos poucos aparecendo na sala. No final, minha lista de chamada ficou constando de 31 alunos.

O projeto possui um modelo pedagógico próprio apoiado em tele aulas do novo telecurso do ensino médio, elaborado pela Fundação Roberto Marinho. Os alunos receberam um kit de material que consta de 3 livros de língua portuguesa, 3 de biologia, 1 de filosofia e um livro de contos consagrados de Machado de Assis.

Eu também recebi o mesmo kit como livros do professor, onde também consta diversas orientações pedagógicas, para o melhor desenvolvimento das capacitações e habilidades dos alunos. Bem como os Dvd's com as tele aulas pertinentes aos livros. Tanto o kit do aluno, como do professor são excelentes materiais, de primeira linha.

O MODELO PEDAGÓGICO

O modelo pedagógico proposto pela Fundação é muito dinâmico, e utiliza diferentes ferramentas pedagógicas para que o aluno aprenda a aprender.

Nas postagens seguintes irei disponibilizando os diferentes materiais e recursos utilizados no dia a dia da classe, para que possam compreender melhor o modelo pedagógico.